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AJUSTES: Mais de 70% dos municípios mato-grossenses não conseguirão pagar o salário em dia



Publicado em: 03 de Setembro de 2015
Texto: Márcio Fidélis / Ascom Jaciara
Foto: Márcio Fidélis

A crise financeira nacional também já é realidade nos municípios mato-grossense, os quais estão empenhados a buscar caminhos para superar as dificuldades. Em Jaciara, mesmo com os problemas enfrentados, obras estão tendo continuidades, mas o salário que desde o início da atual gestão foi pago sempre antecipadamente, neste mês deverá ser depositado nas contas dos servidores a partir do dia 10 e também serão feitos alguns ajustes na administração.

Segundo o secretário municipal de Administração, Valdis Castilho Junior, o valor bruto da folha de pagamento da Prefeitura de Jaciara é de R$ 2.544.310,25. O total de servidores municipais é de 996, sendo 647 efetivos, 242 contratados, 107 comissionados e eletivos.

“Do total da folha R$ 961.217,29 é destinado a Saúde, R$ 909.427,66 é a folha da Educação, da Gestão Social é de R$ 114.048,34, Infraestrutura R$ 165.710,87 e Administração R$ 393.906,10”, relata Castilho.

Preocupados com a atual situação, prefeitos municipais participaram de um congresso realizado pela Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) com o objetivo de construir uma saída para a crise, a qual recai as responsabilidades sobre os gestores municipais.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, declarou no encontro com os prefeitos que atualmente cerca de 30% dos municípios já estão pagando salário no mês subsequente. E a tendência, com a crise, é que cerca de 70% não vão conseguir pagar salários em dia.

“É necessária a união entre os entes federados, algumas prioridades, como o repasse do FEX- Fundo de Apoio às Exportações, dos restos a pagar, cuja transferência é considerada essencial para finalizar obras em vários cidades, a complementação do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, além do aumento da transferência para custeio do transporte escolar, entre outras pautas.

No encontro, que contou com a participação do governador Pedro Taques, deputados, entre outras autoridades, foi lembrado que há recursos de convênios desde 2009 que não foram repassados aos municípios, cujas pendências geraram paralisação de obras importantes em várias cidades.

 

 


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