SAÚDE: Saúde alerta e orienta sobre leishmaniose

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população sobre os riscos da leishmaniose visceral, doença ocasionada por parasita, que se não tratada, pode até levar a morte. Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental do município, Cenita Maria de Oliveira, um mutirão de orientação foi realizado nos bairros Santa Luzia e Santa Rita, região que teve um caso notificado.

Cenita explicou que a ação foi aplicada em conjunto com o Posto de Saúde Familiar 7 (PSF), unidade que atende as adjacências da residência onde foi feita a notificação. “Visitamos um total de 195 residências, onde fizemos essa sensibilização quanto a prevenção da leishmaniose visceral”, explicou.

Ela informou que foram encontrados diversos locais propícios a proliferação do inseto flebótomo, popularmente conhecido como mosquito palha, hospedeiro intermediário da doença. “Encontramos muitos ambientes favoráveis ao mosquito, como criações de aviários, locais sombreados e com matéria orgânica. É importante que as famílias se conscientizem em realizar a limpeza desses lugares”, alertou.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que anualmente, cerca de 2 milhões de pessoas contraem leishmaniose. As informações indicam ainda que a enfermidade faz parte das chamadas doenças negligenciadas, ou seja, aquelas que atingem principalmente populações pobres.

A leishmaniose é caracterizada pela OMS como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo e divide-se principalmente em Visceral/Muco cutânea, que tem como principais sintomas a febre por período prolongado, emagrecimento progressivo e crescimento do abdômen e Tegumentar, que além da febre, se caracteriza pelo aparecimento de feridas indolores que não cicatrizam.