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EDUCAÇÃO: Curso capacitará professores da Rede Municipal a lidar com alunos especiais



Publicado em: 26 de Julho de 2017
Texto: CAMILA CABRAL - ASCOM/PMJ
Foto: ASCOM / PMJ

Crianças especiais merecem cuidados especiais. Para isso, é preciso garantir que todas recebam o suporte adequado, que sejam bem tratadas em todos os espaços, principalmente na escola. Por esse motivo o Governo Municipal de Jaciara por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Desporto e Lazer realizará nos dias 31 de julho e 1º de agosto, das 8h às 11h e das 18h às 22h, curso sobre Educação Especial, na Escola Municipal Maria Villany Delmondes.
O treinamento com carga horária de 20 horas tem o objetivo de capacitar os profissionais da educação a atender e entender os alunos especiais. A formação será dividida em duas partes, sendo que a primeira enfatiza os conhecimentos do processo histórico da Educação Especial. Já a segunda parte, será a demonstração dos tipos de deficiência e como o cuidador deve agir perante cada uma delas em situações do cotidiano.
Em parceria com alguns profissionais, será demonstrado como é possível contribuir para uma formação de pessoas que auxiliam alunos especiais em busca de sua autonomia, tentando eliminar assim as possíveis barreiras que os impeçam de exercer suas atividades em um ambiente escolar.

Inclusão como tratamento

A comerciante, Fabricia Dutra, é mãe do Carlos Henrique, de 5 anos, que é autista. Ela descobriu que havia algo diferente com o filho quando ele ainda tinha 1 ano de idade. A princípio, sem conhecer a condição de Carlos, Fabricia achava que ele era triste, pois, interagia pouco, quase não falava e não brincava. A partir disso, ela buscou ajuda médica, mas ninguém conseguiu diagnosticar o que seu filho tinha.
Foi então, que um pediatra de Rondonópolis a confortou dizendo que era normal que crianças até 3 anos não desenvolvessem a linguagem, então, pediu a ela que esperasse que ele completasse essa idade para consultar um neuropediatra.
Aos 3 anos de idade, após algumas avaliações foi comprovado que Carlos era autista. Porém, para confirmar ainda era preciso procurar uma psiquiatra infantil. Carlos e os pais fizeram um acompanhamento de 6 meses com a profissional e, posteriormente, foi confirmado que ele realmente era autista.
Segundo Fabricia, não há nenhum caso de autismo na família, tanto dela, quanto do pai. “Quando eu soube da notícia meu mundo caiu, fiquei sem chão. Agora, estou mais centrada, sei que a cura do autismo é a interação social, a inclusão”, destacou. A comerciante relatou que por isso é importante ações como o curso que será ministrado. “Eu achei maravilhoso, estou surpresa! Meu filho estuda na Escola Maria Villany e é muito bem assistido por todos os profissionais, todos cuidam dele”, frisou com alegria.

Confira a programação:

31 de julho, das 8h às 11h
Abertura
Apresentação do Projeto
Processo histórico da Educação Especial
Fundamentos Legais que regem a Educação Especial e a função de cuidados

31 de julho, 18h às 22
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


01 de agosto, 8h às 11h
(Continuação) Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

01 de agosto, 18h às 22h
O papel do cuidador


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